quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

É um sentimento sem explicação.


Talvez alguma lembrança de criança, um título não esperado, um milagre concebido para um feito inacreditável. Sabe-se lá do que é feito um gremista; Quem sabe de uma caminhada até a Azenha, de um coração rumo a Tóquio, do choro junto à derrota, da perda de um título que parecia tão próximo. Deixa de ser questão e passa a ser paixão, simples e pura. Está em pôsteres, fotos  e camisas antigas. Está em quem longe torce como se próximo estivesse, está no canto do monumental Olímpico, em uma torcida que de amor azul se veste. Nada nunca será maior que o Grêmio e o porquê é simples. Nada pode ser maior do que aquilo que nos faz ter orgulho de viver. Impossível descrever esse amor. Ele não é medido, ele não é contado, é indescritível, é amor honrado. Ele não tem cor, não tem crença e a de sua torcida é o que o alimenta. Nem azul, nem negro ou branco quem cresce sobre esse símbolo nunca terá uma cor, uma única fé ou transitará pelo mesmo sentimento sempre. Um Gremista, enxerga de várias cores, vê vários caminhos, às vezes perde a fé, mas sente ela se recompor e o tornar muito mais forte. Ser Gremista é ser inconstante, e ser inconstante é a principal característica do amor. Um Gremista não sabe explicar o amor que sente, ele sabe que um amor não se explica, apenas se sente. Sou GRÊMIO, sou amor. E esse amor, não possui cor.

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